Em sua conta no Twiiter na manhã deste sábado (7) o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, dizendo que sob nova presidência e diretoria, novos tacógrafos, taxímetros e chips, “que acarretariam custos para o consumidor, foram deixados para trás.
“Agora é o cidadão em primeiro lugar. Nada será criado para botar na conta do cidadão”, afirmou o presidente. No sábado de Carnaval, em uma declaração dada na frente de um supermercado no Guarujá (SP), o presidente anunciou que havia demitido toda a direção do Inmetro.
“Implodi o Inmetro. Implodi. Mandei todo mundo embora. Por quê? Há poucos meses assinaram portaria para trocar tacógrafos. Em vez de ser o normal que está aí, inventaram um digital. Ele é aferido de dois em dois anos. Passaram para um. Mandei acabar com isso aí”, declarou o presidente à época depois de uma portaria editada pelo órgão determinava a troca de tacógrafos analógicos pelos digitais.
“Começou no Rio, não sei se veio para São Paulo, trocar os taxímetros. Mas por quê? Quatrocentos cada um. Os tacógrafos, 1.900. Multiplique por milhões de veículos que mexem com tacógrafos. Táxi só no Rio são 40 mil”, disse.
O tacógrafo é usado para medir a distância percorrida, velocidade desenvolvida e tempos de parada e direção dos veículos. De acordo com Bolsonaro, a portaria do Inmetro iria prejudicar os taxistas.