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Bolsonaro rebate críticas sobre o PIB: “Estamos com o melhor semestre desde 2013”

O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta quarta-feira (4) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019, que cresceu 1,1% em relação ao ano anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ressaltando os aspectos positivos da economia brasileira.

Segundo o presidente, apesar do resultado ter ficado abaixo dos dois últimos anos do governo de Michel Temer (2017 e 2018), o segundo semestre do ano passado foi o melhor em seis anos.  

“Em 2015 e 2016 foi negativo, não foi isso? Baixou um pouco em relação ao Temer, mas nós estamos com o melhor semestre desde 2013, se não me engano”, afirmou Bolsonaro a jornalistas ao chegar no Palácio do Alvorada.

É o terceiro ano seguido de crescimento da economia brasileira, que registrou quedas consecutivas em 2015 e 2016, acumulando uma retração somada de 7,4% nos dois anos. Em 2017 e 2018, houve crescimento de 1,3% em cada ano.

Perguntado sobre a frustração de expectativas, já que as previsões do governo federal, no início do ano passado, era de crescimento de 2,2%, Bolsonaro disse que é preciso reduzir as projeções. “É o que eu sempre falo, bota a expectativa mais baixa possível, para evitar esse tipo de pergunta”, disse.

Ainda segundo o presidente, 2020 será um ano melhor para a economia, apesar dos impactos da epidemia mundial do coronavírus. Mais cedo, após cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também ressaltou o desempenho da economia brasileira no final do ano passado, que aponta um processo de aceleração. De acordo com ele, se as reformas econômicas avançarem, o PIB poderá crescer acima de 2% este ano.

“Se você pegar o quarto trimestre do ano passado sobre o quarto trimestre de 2018, [cresceu] 1,70%, quase chegando em 2%. A economia brasileira está claramente reacelerando. Se nós mantivermos as reformas, ela vai crescer 2%, um pouco até acima. Nós esperávamos 1%, veio 1,1%. As reformas continuam, nós achamos que vamos passar de 2%”, afirmou. 

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