Fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro foi a pé ao Senado nesta terça-feira, 23, entregar pessoalmente a Medida Provisória (MP) que propõe a privatização da Eletrobras.
A ação acontece dias após o chefe do Executivo ter indicado o general Joaquim Silva e Luna para a Presidência da Petrobras, medida que fez com que as ações da estatal caíssem cerca de 21%, tornando-o alvo de críticas.
Bolsonaro prevê a publicação da MP ainda nesta última semana de fevereiro. Na caminhada até o Senado, ele foi acompanhado pelos presidentes do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM/RO), e da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP/AL), e pelos ministros Paulo Guedes (Economia), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Bento Albuquerque (Minas e Energia).
Hoje mais cedo, o presidente também defendeu a nova gestão de Petrobras e negou que houve interferência na companhia. Na ocasião, o presidente também elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, afastando rumores sobre a sua possível saída do governo.
“Tivemos um momento muito difícil ano passado, pude contar com grupo de 22 e depois 23 ministros para levar a frente propostas e meios para bem atendê-las, e uma das pessoas mais importantes nessa luta foi o ministro Paulo Guedes”, afirmou Bolsonaro.
O gesto de Bolsonaro é um passo importante no sentido do liberalismo econômico, afastando a imagem negativa ecoada pela grande mídia após o anúncio de mudança na Petrobrás. Ao elogiar Paulo Guedes, o presidente também acerta e transmite confiança para o mercado. Com informações: O Povo.