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Deputado: “Enquanto tiver pá, enxada e foice, ninguém tira o presidente da República”

Deputado: "Enquanto tiver pá, enxada e foice, ninguém tira o presidente da República"

Reprodução: Google

O deputado federal Otoni de Paula voltou a fazer declarações polêmicas envolvendo o cenário político e jurídico nacional, chegando a citar especificamente os ministros do Supremo Tribunal Federal, acusando o STF de ser o “vírus” do país, assim como “bandidos” e “alguns que estão no Congresso”.

Em um vídeo divulgado nas suas redes sociais, Otoni se referiu a uma suposta tentativa de golpe contra o presidente Jair Bolsonaro, dizendo que se isso vier a acontecer o “povo” irá reagir com um “contragolpe”, sem nem mesmo a necessidade de intervenção das Forças Armadas.

“Quem disse que Bolsonaro precisa de Forças Armadas? Enquanto tiver pá, enxada e foice, ninguém tira o presidente da Presidência da República. Vai ter golpe e não vai ter contragolpe?”, questionou o parlamentar.

“Vocês acham que vai ter golpe e todo mundo vai ficar quietinho, porque nós temos medo da pandemia? Os vírus são vocês, seus vagabundos, seus filhos de satanás. O vírus deste país é o STF, são os bandidos e alguns que estão no Congresso Nacional. Esses são os vírus deste país”, disse o deputado.

Se referindo também ao presidente do Senado e da Câmara dos Deputados, o parlamentar afirmou que qualquer tentativa de “golpe” contra Bolsonaro será respondida pela população, podendo haver “derramamento de sangue no Brasil”.

“Se vocês tentarem… Tenta! Tenta! Senhor Rodrigo Pacheco, ‘seu’ Barroso, ‘seu’ Gilmar Mendes, ‘seu’ Toffoli, ‘seu’ Fux, senhora Cármen Lúcia, senhor Fachin, senhoras e senhores do Supremo: não vai ter pandemia que vai segurar esse povo, não vai ter STF que vai segurar esse povo. Vai ter derramamento de sangue no Brasil se vocês fizerem o golpe contra o presidente”, disse ele.

Para o deputado, no entanto, suas palavras não foram uma ameaça aos ministros do STF, mas sim um alerta, o qual teria como objetivo prever o que poderá acontecer no Brasil caso às autoridades políticas e jurídicas compactuem com alguma articulação no sentido de remover ilegalmente o presidente da República.

“Não estou ameaçando. Quem sou eu para ameaçar? Eu só estou avisando para que, quando acontecer, vocês não digam que eu não avisei. Bolsonaro não é Dilma. Bolsonaro não é Collor. O povo está com o Bolsonaro”, conclui o deputado. Assista:

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