O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), vetou um Projeto de Lei do deputado estadual Gil Diniz (sem partido), o qual tinha por objetivo estabelecer como serviços essenciais durante a pandemia, atividades religiosas como cultos, missas e outros do mesmo gênero.
O Projeto de Lei 299/2020, apresentado pelo deputado Gil Diniz, com coautoria do deputado Gilmaci Santos (REPUBLICANOS), considera as atividades religiosas como essenciais para que, em momentos de crises endêmicas, como a pandemia de Covid-19, ou de catástrofes naturais, os templos religiosos possam continuar funcionando, diz à ALESP.
O próprio deputado protestou em suas redes sociais, chamando de puro “autoritarismo” o veto de Doria, contrariando a decisão da maioria dos parlamentares da Assembleia Legislativa do estado.
“Em São Paulo aprovamos por unanimidade tornar como serviço essencial as Igrejas, mas, o Governador vetou. Autoritarismo puro!”, criticou Diniz. O PL diz em sua emenda que “reconhece a atividade religiosa como essencial para a população do Estado em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas, epidemias, pandemias ou catástrofes naturais”.
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