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“Eu disse que seria fiel ao Brasil (…), não ao então candidato, agora Presidente”

A deputada e advogada Janaína Paschoal (PSL-SP) continua sendo alvo de críticas dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Após ter pedido a renúncia do chefe do Executivo, segundo ela, por ter minimizado os impactos do novo coronavírus, a parlamentar agora procura explicar que a sua fidelidade política é devotada exclusivamente ao país.

“Aos que me chamam de traidora, sugiro rever meu discurso na Convenção do PSL, no Rio de Janeiro, ainda antes das eleições. Ali, eu disse que seria fiel ao Brasil e aos brasileiros e não ao então candidato, agora Presidente”, afirmou Janaína em suas redes sociais.

A deputada frisou que atua compromissada com o que considera certo ou errado, sem poupar críticas ou elogios quando necessários, lembrando que não é como uma “petista com sinal trocado”.

“Estou agindo conforme anunciei que agiria. Apoio o que estiver certo, critico o que entender errado. Nunca prometi agir como uma petista. Os que votaram em mim, imaginando uma petista com sinal trocado, não se informaram bem”, disse ela.

Ainda este mês, o pastor e deputado federal Marco Feliciano acusou a parlamentar de traição, após ela criticar duramente Bolsonaro. “Em mais um de seus já conhecidos surtos de narcisismo, hoje a deputada estadual Janaina Paschoal assumiu publicamente o papel de traidora-mor!”, disparou Feliciano. Veja aqui.

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