A advogada e deputada estadual, Janaína Paschoal (PSL-SP), utilizou suas redes sociais neste domingo (23) para opinar sobre a divulgação ilegal de novas mensagens pelo site Intercept Brasil, envolvendo o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.
Conforme uma matéria publicada aqui mesmo no Opinião Crítica já havia antecipado, Janaína Paschoal, que é advogada e professora de Direito na Universidade de São Paulo (USP), também constatou não haver qualquer indício de ilegalidade no conteúdo do material envolvendo o ministro e os integrantes da Lava Jato.
“Há quem afirme ser o material imprestável, por ter origem criminosa. Eu desconsidero essa alegação e avalio o mérito. No mérito, não há nenhum indício de prova forjada para incriminar quem quer que seja”, escreveu Janaína.
Em outra publicação, Janaína Paschoal foi mais enfática ao afirmar sua posição: “Acompanho, atenta, a novela Intercept. Um fato é incontestável: nenhum dos diálogos, por enquanto, sugere falsificação de provas ou acusações. As conversas evidenciam o firme desejo de responsabilizar culpados, nada além disso”, pontuou.
Janaína, por outro lado, não condenou a divulgação ilegal das mensagens, mesmo reconhecendo que se trata de uma intervenção “criminosa”. A advogada, aparentemente, acredita que o mérito do conteúdo é mais importante do que a forma como ele é divulgado.
“Se pegarem meus textos e entrevistas, referentes aos vazamentos ocorridos durante a Operação Lava Jato, constatarão que eu sempre fui favorável à publicidade, analisando-se o mérito dos documentos vazados”, disse ela.
“Ajo de forma coerente, agora. Em nenhum momento defendi cercear o Intercept e sigo defendendo a análise do mérito dos diálogos. Antes, muita gente dizia: os vazamentos são ilegais, anule-se tudo. Eu respondia, quero saber o mérito dos documentos vazados”, conclui.