Você já deve ter percebido que nos últimos dias o discurso da grande mídia vem mudando radicalmente. O que antes eram pedidos dramáticos pelo isolamento social, agora parece um incentivo tímido, mas crescente, por manifestações na rua.
Mas isso em nome do quê? Ora, a resposta parece simples: em nome dos ataques ao governo do presidente Jair Bolsonaro, inspirados da onda de protestos que usam como estopim a morte do americano George Floyd, nos Estados Unidos.
Essa “justificativa” parece suficiente para legitimar qualquer ato que contrarie todas as recomendações de cuidado contra a pandemia, incluindo o maior deles, o qual vinha sendo defendido rigorosamente pela imprensa, o da não aglomeração.
O jornalista e escritor Guilherme Fiuza comentou essa curiosa mudança de cenário: “Se você não quebrou com a quarentena burra, agora vão te quebrar na porrada. O fique em casa virou vá para a rua. O importante é quebrar”, escreveu em sua rede social.
Se você não quebrou com a quarentena burra, agora vão te quebrar na porrada. O fique em casa virou vá para a rua. O importante é quebrar.
— Guilherme Fiuza (@GFiuza_Oficial) June 3, 2020