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Após abrir 1.900 covas que não foram usadas, prefeito diz que elas “não apodrecem”

A pandemia do novo coronavírus gerou inúmeras reações por parte de autoridades públicas que agora parecem completamente desproporcionais, revelando que muitos agiram precipitadamente, a exemplo do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).

Esta semana Kalil assumiu que foi um erro ter ordenado a abertura de 1.900 covas em cemitérios, prevendo um grande número de mortos pelo coronavírus, o que não aconteceu em seu estado. Até o momento foram registradas 144 mortes em seu estado.

“Houve um pregão, a firma apresentou o menor preço, nós abrimos, estão abertas. Cova aberta não estraga, não dá defeito, não apodrece. Vamos chegar a 1.900 mil mortes um dia em Belo Horizonte, e que esse dia esteja muito longe”, declarou Kalil na segunda (29) para uma rádio local, segundo o Estado de Minas.

Apesar de tentar justificar a sua decisão alegando que cova aberta “não apodrece”, ele também reconheceu que foi um erro. “Eu não sabia disso, mas assumo o erro, sem problema nenhum. Xinguei muito isso aqui. A culpa é minha mesmo”, disse o prefeito.

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