O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança publicou em seu canal no YouTube um documentário alarmante sobre a ditadura chinesa, onde nele aparece em recorte o governador de são Paulo, João Doria (PSDB), demonstrando “profunda” admiração pelo país acusado internacionalmente de violar alguns dos direitos humanos mais básicos, como a liberdade.
“Eu tenho muita estima pelos chineses, pessoalmente, além de ser um profundo admirador da China, do seu crescimento, do seu desenvolvimento, da sua força de trabalho, eu aprecio muito isso, os chineses gostam de trabalhar”, disse Doria durante entrevista à BandNews exibida no documentário.
A própria Band Jornalismo também publicou o trecho da entrevista em seu canal, que pode ser conferido aqui. Mas, qual é a implicação disso em termos práticos?
Ocorre que muitos chineses vivem em condições precárias de trabalho. Organizações internacionais já denunciaram, por exemplo, o trabalho forçado e até campos de concentração no país, segundo o Poder360 e a Exame.
No tocante à liberdade religiosa, o regime comunista ocupa hoje a 23ª posição das 50 nações onde minorias são mais perseguidas, segundo a Portas Abertas.
Na gravação, o documentário do canal português RTP trata da “nova rota da seda da China”, revelando dados espantosos sobre uma suposta estratégia do governo de Xi Jinping de ampliar a influência do seu país para o planeta inteiro.
O problema é que, segundo alguns especialistas ouvidos pela emissora, tal influência não se dá em termos comerciais, apenas, mas em nível de decisões capazes de afetar a liberdade de cada ser humano. Se trata de um material indispensável para qualquer pessoa interessada no assunto: Assista abaixo:
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