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PSOL lança o próprio candidato à presidência, fragilizando Lula e a esquerda inteira

Conforme o Opinião Crítica já apontou ao analisar os rumores da possível candidatura do apresentador Danilo Gentilli à presidência da República, a oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro anda mais perdida do que cego em tiroteio, e mais uma prova disso é o anúncio da pré-candidatura do deputado Glauber Braga, do PSOL carioca. Glauber confirmou o lançamento da sua pré-candidatura na segunda-feira (10) através da sua assessoria. “Reforçar a necessidade de derrotar Bolsonaro é derrotar ele e também as estruturas que dão a seu projeto de morte, que só um projeto de esquerda pode fazer”, disse em comunicado ao Poder360. Na prática, esta candidatura confirma o quadro de divisão na atual esquerda brasileira, mais ainda do que estava em 2018, visto que atualmente até figuras supostamente ligadas à direita estão fazendo oposição ao presidente da República. Em tese, isso fortaleceria a narrativa esquerdista, mas na prática não é o que está ocorrendo. Ciro e Lula, as duas principais lideranças da esquerda com peso eleitoral, continuam divergindo, enquanto o centrão, aliado de figuras como João Doria, Mandetta, Sérgio Moro e Luciano Huck, vem perdendo cada vez mais expressividade em meio à politização da pandemia. Marina Silva, pior do que em 2018, também se distanciou ainda mais do eleitorado que lhe apoiou entre 2010 e 2014. No final das contas, resta a figuras da extrema-esquerda, como o próprio Braga e seu colega de sigla, Guilherme Boulos, tentar se lançar como alternativa entre seus pares. Todavia, esse anúncio não possui peso político capaz de ameaçar o protagonismo de Bolsonaro. Pelo contrário, ele só enfraquece a oposição.

Reprodução: Google

Conforme o Opinião Crítica já apontou ao analisar os rumores da possível candidatura do apresentador Danilo Gentilli à presidência da República, a oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro anda mais perdida do que cego em tiroteio, e mais uma prova disso é o anúncio da pré-candidatura do deputado Glauber Braga, do PSOL carioca.

Glauber confirmou o lançamento da sua pré-candidatura na segunda-feira (10) através da sua assessoria. “Reforçar a necessidade de derrotar Bolsonaro é derrotar ele e também as estruturas que dão a seu projeto de morte, que só um projeto de esquerda pode fazer”, disse em comunicado ao Poder360.

Na prática, esta candidatura confirma o quadro de divisão na atual esquerda brasileira, mais ainda do que estava em 2018, visto que atualmente até figuras supostamente ligadas à direita estão fazendo oposição ao presidente da República. Em tese, isso fortaleceria a narrativa esquerdista, mas na prática não é o que está ocorrendo.

Ciro e Lula, às duas principais lideranças da esquerda com peso eleitoral, continuam divergindo, enquanto o centrão, aliado de figuras como João Doria, Mandetta, Sérgio Moro e Luciano Huck, vem perdendo cada vez mais expressividade em meio à politização da pandemia.

Caso Lula e Ciro chegassem a um acordo, haveria alguma força, mas ambos são velhas raposas de uma esquerda cansada cuja imagem já foi manchada não só pelos escândalos de corrupção envolvendo o líder petista, como pela fama de arrogância do líder cearense.

Marina Silva, pior do que em 2018, também se distanciou ainda mais do eleitorado que lhe apoiou entre 2010 e 2014. É praticamente uma carta fora do baralho. No final das contas, resta a figuras da extrema-esquerda, como o próprio Braga e seu colega de sigla, Guilherme Boulos, tentar se lançar como alternativa entre seus pares.

Todavia, esse anúncio não possui peso político capaz de ameaçar o protagonismo de Bolsonaro. Pelo contrário, ele só enfraquece a oposição e serve para demonstrar que, até o momento, todos os adversários do atual presidente não estão conseguindo se decidir quanto à escolha de um nome forte o suficiente para a disputa em 2022.

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