Uma investigação aberta pelo Ministério Público paulista apura a existência de “uso indevido de cargos públicos” entre os servidores do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, entre os quais está a irmã do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Maria Esther Dias Toffoli trabalha no gabinete do conselheiro Roberto Braguim e, segundo a portaria assinada pelo promotor Christiano Jorge Santos, ela estaria ‘em notório uso indevido de cargos públicos’, informou o portal R7 com base em dados obtidos pelo Estadão na sexta-feira (10).
Além de Esther, também é investigada Eliane dos Reis Rubio, que trabalha no mesmo gabinete da primeira citada. O processo investigativo foi possível graças a uma denúncia anônima feita ao Ministério Público.
No caso em questão, o recebimento de salário superior ao teto permitido por lei é a suspeita. Rubio recebe R$ 48,2 mil, segundo o portal. “A denúncia fala ainda em débitos de frequência dos servidores comissionados lotados, em sua maioria, nos gabinetes dos conselheiros – indicando que seriam funcionários ‘fantasmas'”, diz o R7.