”Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais?”, 1 Coríntios 3:4.
Quando eu vejo cristãos debatendo sobre calvinismo x arminianismo nas redes sociais, percebi uma seguinte verdade: O quão infantil, tolo, precipitado, raivoso – eu fui no passado. Estes debates nas redes sociais são arenas de vaidades e infantilidades, e materializa sim o problema antigo da Igreja de Corinto, mas com nomes de Calvino e Armínio.
Contendas e discussões em torno de quem é de quem, apelações, falsas informações, raciocínio circular, nenhum argumento novo. É um cenário que expõe as depravações da alma. Claro, com raríssimas exceções, é possível algumas intervenções de pessoas lúcidas que tentam aclarear o tema.
.Mas a idade vai chegando, fiquei mais contemplativo e observador em relação a temas teológicos, prefiro vigiar minha imprudente mente que na lei da carne insiste em me vencer, me reduzir para o estado de um cão raivoso. Os debates virtuais produzem relações virtuais, instantâneas, líquidas, temporais -, claro que também existe como meio de promover encontros e amizades, mas na virtualidade não existe a relação olho no olho, da vivência do encontro do Eu com o Tu.
Portanto, um assunto tão sério e que serve para trazer gozo e alegria, que também serve para fortalecer a defesa da fé -, serve para ofender, denegrir, envergonhar e machucar pessoas que foram levadas ao evangelho.Isto não é ser isento, é prudência!
Somente a Palavra de Deus exposta na pregação inspirada pelo Espirito Santo da parte de Cristo, pode convencer homens pecadores e capacitá-los para iluminação do entendimento correto de suas verdades.Eu entendi que não posso sentir vergonha daquilo que me chamou para não ter vergonha.
”Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16.
Por Heuring Felix Motta
Colunista do Instituto John Owen
Pastor, professor, teólogo,Logoeducador.