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Homem acusado de “islamofobia” é indenizado após prisão injusta, em Londres

Um pregador de rua cristão que teve sua Bíblia confiscada quando foi algemado pela polícia foi indenizado em £ 2.500 euros (mais de R$ 11.000,00) por ter sido preso ilegalmente.

As imagens da prisão de Oluwole Ilesanmi pedindo à polícia para que não “leve a minha Bíblia embora” foram vistas em um vídeo na internet ao menos três milhões de vezes.

Ele foi detido em frente à estação Southgate Tube em fevereiro, depois que uma ligação para a Polícia afirmou que ele era “islamofóbico”.

Em um vídeo postado online, o Sr. Ilesanmi, 64 anos, é visto dizendo à polícia: “Jesus está a caminho”. Um oficial, que o prendeu por “quebra da ordem pública”, pode ser ouvido respondendo: “Eu considero isso, mas ninguém quer ouvir isso. Eles querem que você vá embora”.

Quando o Sr. Ilesanmi tenta segurar a sua Bíblia, um oficial diz: “Você deveria ter pensado nisso antes de ser racista”. Ilesanmi admitiu acreditar que o Islã é uma “aberração”, mas disse que estava apenas expressando o seu ponto de vista como cristão, em vez de denegrir os muçulmanos.

Nesta terça-feira (30), Ilesanmi, que é de origem nigeriana, mas vive em Londres, entregou uma petição ao Ministério do Interior da capital inglesa, assinada por 38 mil pessoas, pedindo maior proteção aos pregadores de rua.

Prisão “traumática”

A Scotland Yard, desde então, concordou em pagar ao Sr. Ilesanmi £ 2,500 pela prisão injusta e seu tratamento humilhante e angustiante. O Sr. Ilesanmi disse: “Fico feliz que a polícia tenha reconhecido que não foi certo me prender por pregar a Bíblia”.

“Foi traumático ser preso. Mas eu estava determinado a voltar para Southgate e começar a pregar o evangelho novamente”, destacou o pregador. Neil Billany, representante da Polícia local, disse: “O Met respeita e defende os direitos de todos os indivíduos para praticar a liberdade de expressão, e isso inclui pregadores de rua de todas as religiões e origens”.

“No entanto, se a linguagem que alguém usa é percebida como um potencial crime de ódio, é justo que investiguemos”, completou Neil. “Esse é o papel da polícia, mesmo que posteriormente seja tomada uma decisão de que suas ações não sejam criminosas. Nesse caso, foi considerado apropriado remover o homem da área”.

Assista da prisão abaixo:

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