O escritor e pai da Logoterapia Viktor Frankl afirmava que ”somente aqueles que se entregaram a morte nos campos de concentração, foram os que renunciaram o espiritual e sua humanidade. A questão de quem você é, suas raízes, seu interior, eram fatores decisivos para sobreviver!”.
Hoje temos uma geração confusa em relação ao espiritual, no ser, na sua identidade. Geração mimada que não suporta sofrer nem pela perda de um celular! Mas querem opinar sobre tudo, exigem direitos, mas ignoram os deveres.
Jovens e adolescentes são presas fáceis hoje em dia, eles estão confusos e fracos diante das decisões importantes, tremem quando são cobrados para responder perguntas simples com afirmativas de sim ou não, geralmente a resposta é seguida de um ‘’eu não sei’’.
Eles gastam a maior parte do seu tempo presos em seus quartos, isolados das relações reais da família e dos amigos, dopados pelo pratica do vicio em telas de tablet ou celular tentando construir amizades virtuais que dissipam em horas, dias. Não é um terreno firme, não é duradouro esta forma de relacionar. O resultado são fissuras na estrutura da personalidade.
Nos adolescentes o quadro é mais grave! Uma escola na minha cidade ( não vou citar nomes dos envolvidos e nem da instituição) uma pré-adolescente confessou a psicopedagoga da instituição de ensino que aprendeu em jogos online que ela se identifica como bissexual. 11 anos de idade tem a garota – a psicopedagoga assustada convocou os pais para uma reunião e para surpresa da orientadora, os pais declaram apoio a menina declarando que ‘’ela se sente feliz’’.
A tragédia da geração Z tem apoio dos pais e da psicologia cada vez mais progressista. Mas não é progresso e sim alienação que incapacita jovens e adolescentes ao experimentar relações reais; anulando o desenvolvimento integral da personalidade. A bandeira do psicologismo é: ‘’Se te faz feliz, se joga’’.
Quando o desejo passa a ser ponto primordial das emoções, é desenvolvido no adulto uma neurose que pode resultar em um estado de conformismo ou totalitarismo, por fim uma depressão. No adolescente os estímulos ao ‘’se te faz feliz’’ produz reações em efeito dominó: Tédio, inquietação, inoperância nas tarefas domésticas, duvidas sobre sua sexualidade integral, isolamento para fugir das relações sociais, insônia, crise de ansiedade, indiferença e insolência em relação a preocupação e apelo dos pais.
E os pais o que fazem? Transferem a responsabilidade para psicólogos e psicoterapeutas que volto a afirmar, estão preocupados em ter êxitos no ”bem-estar” do paciente. Sei que existem poucos psicólogos e psicoterapeutas sérios, mas o quadro geral é uma tragédia. E os pais precisam ficar atentos para que não entreguem seus filhos aos cuidados de orientadores que estão com mais problemas dos que seus pacientes.
Um bom exemplo ( não vou citar nomes dos envolvidos) é a história de um amigo que me confessou seu drama de síndrome de pânico que segundo ele foi resultado do sequestro relâmpago que sofreu. Depois de algum tempo evitando procurar psicólogos, decidiu que faria o tratamento. O resultado desta história foi 1 ano de orientação com um encontro semanal, com valores de R$300,00 reais por consulta, que fez com que ”melhorasse” sua autoestima com a seguinte idéia: ‘’Seja mulherengo!’’. Sim, foi o que você leu, caro leitor. A leitura do psicólogo começou da infância até a fase adulta do paciente, e concluiu que ele se achava o patinho feio e a causa deste sofrimento produziu nele insegurança em relação as mulheres, criando um gatilho que foi acionando no trauma do seqüestro. E os culpados por ele se achar o patinho feio? Claro que foram seus pais! Eles que não o estimularam a autoconfiança em lidar na relação com amigos e mulheres! O pais que deram amor, educação com muito sacrifício, um ninho e horas intermináveis de preocupação com a saúde e o sucesso dos seus filhos
A psicologia perdeu seu rumo ( se é que algum dia teve), ela não responsabiliza mais seus pacientes por atos e consequências. No caso deste jovem mulherengo, ele ”melhorou” sua autoestima sem assumir sua culpa, sem responsabilidade. Já imaginou quanto sofrimento causou as suas vítimas? Agora ele é mulherengo sem empatia pelo sofrimento das mulheres traídas e abandonadas. A psicologia segundo afirma o psiquiatra Theodore Dalrymple, tem foco na tese que diz:
‘’compreender tudo é perdoar tudo; consequentemente, se perdoarmos tudo, compreendemos tudo, assim nós colocamos na posição de uma deidade misericordiosa’’. É claro, onisciência!
Esta geração podre de mimada não vai suportar as pressões do mundo progressista, cada vez mais decadente e confuso, porque se entregariam psicologicamente só em pensar. Sem raízes, sem identidade, a pessoa fica aleatoriamente ao destino dado por seus algozes.
Os pais precisam ter todo cuidado de jamais terceirizar os conselhos, a segurança e a atenção vigilante no comportamento dos filhos, conhecer a rotina deles é fundamental. Estimulem a leitura de livros, se você é cristão leia a Bíblia junto com eles, faça atividades físicas, incentive a ter boas amizades, coloquem regras no uso do celular e demostrem seu amor diariamente em palavras e ações. Jamais esqueçam de explicar os motivos antes das correções e disciplinas que precisam ser aplicadas por desobediência. E em último caso, se não tem um pastor sério para te orientar sobres questões familiares, tenham muito cuidado com a escolha dos psicólogos e terapeutas. Pesquisem as referências, os métodos e a linha de pensamento deles. Tem de tudo no campo da psicologia: ”Tem os que usam métodos da filosofia budista, espírita, tem que defenda a pedofilia, as causas LGBTS, umbanda, métodos behavioristas e construtivistas, comportamental, psicanalítica, naturalista, humanista, é uma salada da loucura”. É importante que seus valores sejam respeitados, sem estas regras vocês vão perder seus filhos e vão jogar seu sofrido dinheiro na lata de lixo!
O Ocidentalismo precisa de homens e mulheres fortes, corajosos, determinados na manutenção da nossa família, liberdade religiosa, nossa cultura, nossas raízes. Estes poucos homens e mulheres são a esperança da resistência ao progressismo cáustico