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Brasil, um país regido pela “bandidolatria” de criminosos empoderados

Considerando que ainda temos alguma liberdade de opinião, escrevo esse texto para deixar registrada uma constatação que qualquer cidadão intelectualmente honesto poderá admitir, se quiser enxergar: o Brasil se tornou um país regido pela bandidolatria de criminosos empoderados!

Não podemos ter outra conclusão quando vemos os mesmos atores que há poucos anos estavam no banco dos réus, e até atrás das grades, soltos e de volta à cena do crime, ditando os rumos do país e esbanjando dinheiro público com hospedagens luxuosas mundo afora.

O que dizer, então, de figuras como Sérgio Cabral? Condenado mais de 400 anos de prisão, agora festeja em liberdade, pois a “justiça” (com jota minúsculo) entendeu que questiúnculas processuais são mais relevantes, e suficientes, para colocar em xeque as suas sentenças, do que as acusações e provas de corrupção que pesam contra o sujeito.

O que dizer também sobre um ex-governador que integrou o chamado “Consórcio Nordeste”, grupo acusado de desviar R$ 41 milhões na compra de respiradores que nunca foram entregues durante a pandemia, mas que agora ocupa a chefia de um dos ministérios mais importantes do atual governo?

Investigações arquivadas, nulidades decretadas e decisões monocráticas que impactam 200 milhões de brasileiros, ferem um país que está indo rumo à legalização das drogas, do aborto, da insegurança jurídica sobre a propriedade privada e das liberdades individuais. Como dizem, “o amor venceu”.

Estes são apenas alguns exemplos, e não precisamos citar àquele que mais se destaca entre os que estiveram no banco dos réus. O Brasil, agora, vive em um cenário de empoderamento, não o das mulheres, mas dos bandidos, e o bom entendedor sabe que essa realidade envolve todas as instâncias do poder.

Triste para o cidadão comum, que agora é alvo até de granada disparada contra ônibus lotado (caso ocorrido no RJ) de trabalhadores; Triste dos que lutam contra as drogas, mas agora se deparam com uma queda brusca de 28,6% no número de apreensões de maconha e cocaína entre janeiro e agosto desse ano (governo Lula), segundo Metrópoles.

Quando os grandes figurões da corrupção voltam à cena do crime e são chamados de “vossa excelência”, o resultado não poderia ser outro, senão o de criminosos empoderados que agora se sentem livres para fazer o que sabem de melhor: seguir o exemplo dos chefes!

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