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Precisamos falar da responsabilidade dos pais na erotização precoce de crianças

Se você é uma pessoa moralmente consciente, sabe que nenhuma criança deve ser exposta à erotização. Quando vemos casos desse tipo, nos revoltamos e ficamos enojados, pois sabemos o quanto isso é prejudicial para a formação dos pequenos. Agora, o que os pais estão fazendo para proteger os seus filhos?

Criticamos, e com razão, a doutrinação ideológica nas escolas, apontando o erro de ativistas travestidos de professores que se aproveitam de uma plateia cativa – os alunos – para induzir suas próprias convicções, muitas vezes expondo crianças a conteúdos impróprios.

Todavia, precisamos reconhecer que, em alguns casos, crianças são prejudicadas dentro de suas próprias casas, nas mãos de pais com pouco discernimento para educar e proteger os filhos dos perigos do mundo, tornando-as ainda mais vulneráveis aos predadores sexuais e à imoralidade.

Os pais que amam seus filhos não têm a intenção de erotizá-los precocemente, mas a verdade é que a falta de posicionamento com relação à cultura atual acaba servindo de consentimento para tudo que vem de fora, e isto inclui a erotização. Ou seja, na ausência de filtros e vigilância, terminam servindo como instrumentos de doutrinação do mal.

Erros comuns

Alguns erros comuns cometidos pelos pais sobre esse tema, por exemplo, é não tratar criança como criança. Parece óbvio, certo? Infelizmente, essa obviedade já não é uma realidade tão praticável, pois já vimos casos de pais permitindo que os filhos beijem outros na boca.

Foi o que aconteceu com a atriz Sofia Arruda no ano passado, quando ela mesma expos o filho de 3 anos beijando uma menina, aparentemente da mesma idade, fazendo o seguinte comentário: “Não sei se será amor de verão ou da vida toda, mas que pintou um clima, pintou”.

Isso é inadmissível e se você quer compreender em detalhes o motivo, leia o artigo que escrevi na época, para o GospelMais, onde explico que “Criança não namora, nem beija na boca: entenda o motivo de sermos contra esse absurdo“. Você também pode clicar aqui.

Tratar crianças adequadamente significa que você também não deve deixar com que a sua filha utilize uma maquiagem de mulher adulta. Lamentavelmente, algumas mães se orgulham de fazer nas filhas um design que lembra muito mais uma “piriguete” do que uma simples criança. Sim, isso também é erotização precoce!

O mesmo vale quanto à roupa. O erotismo tomou conta das prateleiras das lojas, incluindo as infantis. Como resultado, pais sem filtro vestem suas filhas com o que põem a mão, sem discernir se determinado produto é apropriado ou não. Muitos, aliás, achando “bonitinho” determinado modelito que imita o de uma mulher adulta, como mini saias, shorts e blusas muito curtos, acabam comprando sem o menor critério.

Quando os pais sujeitam suas filhas a esse tipo de estilo, acabam incluindo elas no universo simbólico do erotismo. Não por acaso, algumas crianças se sentem psicologicamente estimuladas e passam a ter curiosidades sobre a vida adulta precocemente, desenvolvendo até comportamentos impróprios, tudo como reflexo da “adultização” precoce.

Faça a sua parte

Poderíamos dar outros exemplos de como alguns pais acabam favorecendo a erotização precoce de crianças, mas o grande objetivo aqui, caso você seja um pai ou mãe, é lhe chamar atenção, fazendo com que tenha a capacidade de analisar a sua responsabilidade diante da maneira como tem conduzido a educação dos seus filhos.

De nada adianta lutarmos contra a desconstrução cultural da família nas ruas, escolas e na mídia, se não fizermos a nossa parte dentro de casa. A proteção dos nossos filhos contra os perigos do mundo, começa pelo tipo de formação que damos a eles. Como tem sido a sua?

Por fim, exerça posição de autoridade sobre a vida dos seus filhos, filtrando tudo que chega do mundo até eles. Não é um trabalho fácil, eu sei, especialmente na geração atual, onde as crianças estão sendo literalmente assediadas pelo mal. Mas, essa é a sua grande responsabilidade. Se você não fizer, quem fará?

Marisa Lobo
Marisa Lobo é psicóloga clínica, autora de vários livros, especialista em saúde mental e conferencista. Há anos realiza palestras dentro e fora do Brasil sobre prevenção e o enfrentamento das drogas, depressão e suicídio, sendo conhecida também pela luta contra o ativismo ideológico de gênero, aborto e desconstrução familiar.
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