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‘Quem disse que preto e favelado tem que ser de esquerda?’, questiona Jojo Todynho

Desde que se revelou com “mulher preta, e de direita”, a cantora Jojo Todynho tem enfrentado a fúria do patrulhamento ideológico da esquerda nacional, algo que, na prática, só comprova o quanto essa ala identitária não tem outro interesse, senão o de controlar a opinião pública.

Durante uma participação em mais um podcast, esta semana, Todynho voltou à rebater as críticas por causa da sua preferência política, deixando claro que é dona da sua própria consciência.

“Ninguém tem que ditar sobre mim. Porque eu sou negra ou porque eu sou favelada, eu tenho que ser esquerdista? De onde vocês tiraram isso, que pobre, negro e favelado tem que ser de esquerda? Eu sou o que eu quiser ser”, disse ela.

O “surto” da esquerda por causa da opinião de Jojo Todynho não é por acaso. Isso porque, vindo da periferia e sendo uma referência de superação no funk nacional, a sua voz influencia milhões de jovens que, semelhantemente, não precisam assumir pautas identitárias para conseguir sucesso.

Com isso, a cantora quebra paradigmas e coloca a narrativa esquerdista em xeque, mostrando ao seu público que pode, sim, apoiar a direita e suas pautas, uma vez que isso reflete com maior fidelidade os seus princípios, por mais que sejam contraditórios em outros aspectos.

“Todo respeito à ancestralidade, todo respeito a quem passou pela escravidão, mas, quando Deus me trouxe a essa terra, Ele me trouxe livre. Não livre do racismo, porque isso nos assola, mas eu nasci fora de qualquer amarra – e agora vocês querem colocar as ideologias de vocês dentro de mim? Não!”, concluiu a cantora.

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